Não sabia bem até que ponto seria permitido, mas me atrevi... Aqui estou!!

Meu nome é Renata, mas podem me chamar de Renatinha. Soube que este aqui é um espaço para bate-papo masculino. Aqueles do tipo “mulher e futebol”, incrível, não sabem falar de outra coisa!! Só que desta vez nós mulheres poderemos assistir de camarote... Hum, me parece muito interessante...Enquanto isto, resolvi contar a vocês uma situação muito engraçada, daquelas em que agente aproveita a fragilidade masculina. Aquela mesmo, “só sabem pensar com a cabeça de baixo”...
Sou casada. Foi difícil achar um cara bacana, aqueles do tipo que queremos casar... Lógico, me apaixonei, ele era super carinhoso, mandava flores, uma gracinha!! Resolvido profissionalmente e bem divertido socialmente. Na cama, bem, era aquela coisa meio morna, mas boa... Não era aquela coisa de “pele” que só acontece com o filha-da-puta que não quer compromisso com ninguém. Mas, tudo bem, isto é o menos importante já que a companhia, e ter um bom pai para o meu futuro filho, é o mais relevante.
Já faz 4 anos que nos casamos, eu e o Alberto. Estamos naquela fase sabe? Falta algo, talvez seja a hora de termos um filho. Sexo, de vez em quando... Ele sempre tenta, mas as vezes não dá, tô cansada, trabalhei o dia todo!! E quando discutimos e em seguida ele quer fazer as pazes? Impossível! Mas, assim vai, e a gente se entende... Às vezes me lembro que faz um tempão e busco algo para me incentivar... Principalmente, quando me encontro com o Luiz, o meu... amigo.
O Luiz é o típico homem... Traça qualquer uma que estiver pela frente, mas tem uma quedinha especial por mim. Isto me faz bem, mexe com a auto-estima e, confesso, o tesão aumenta... e aí, o Alberto é quem sai ganhando... O bom de homem é que a gente pode instigar a vontade e depois cair fora, fingindo que nada aconteceu!!
Outro dia o chamei para ir lá em casa. Dei a desculpa de que queria mudar os móveis da sala e fazer uma surpresa para o Alberto. Ele aceitou rapidinho. Puras segundas intenções! Me lembro BEM da nossa conversa naquela tarde.
Ele começou com aquele jeitão cínico, que eu adoro, questionando minhas intenções:
- Assume, Renatinha ... que surpresa o quê ... ele nem vai notar a mudança quando chegar.
Aí ficamos numa conversa mole, cheia de duplos sentidos. Ele não tirava os olhos de mim e eu aproveitava cada segundo, abusando do decote.
No momento certo, dei a deixa. Fiz carinha de vítima e disse que ele não ligava para nada.
Ele mordeu a isca...
- Como não, querida ? A grande motivação de um homem é a felicidade de uma mulher .... Se for lindinha e gostosinha como você, ainda melhor...
- Gracinha ... – não resisti e dei um beijinho nele, no rosto, mas encostando meus lábios de lado nos dele. Ele quase derrubou a gaveta que estava segurando.
A conversa esquentou e ele foi se chegando.
- Renatinha, você sabe que eu te entendo ... eu também gosto de mudar de posição para variar ...
- Safado ...
Depois disso, não me lembro de mais nada... só daquele arrepio gostoso e de sua voz sussurrado, no pé do ouvido, chegando por trás, uma mão de cada lado da minha cintura bem na linha da calcinha, só tocando de leve com a ponta dos dedos.
Senti a rigidez...
Por um deslize... esqueci do Alberto...
Lá vou eu me sentir culpada de novo !

3 comentários:

  1. Sei não... mas tenho a impressão que a Renatinha pode estar redondamente enganada com relação ao Alberto e também com a idéia de que isso de "pele" só acontece com um determinado padrão de homens fdp.

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  2. Totalmente enganada Udi... Concordo contigo... O perfil é outro e acho que a questão aqui colocada tbm é outra... Esse casamento dela me cheira a casei com esse pra sair da casa do papai... e agora?????????????

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  3. "estamos naquela fase, acho que é hora de ter um filho..."
    queeeeeeeeeee?
    "Deus me livre" chegar um dia nessa situação e ter esse tipo de pensamento!
    Renata, fala sério! Vamos conversar!

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