Pois é, cara ... as mulheres vivem em busca do amor.
Pelo menos é o que elas dizem...
- Tudo que eu quero é encontrar um homem que me ame de verdade !
Quantas vezes já escutei isso ? Antes e depois. Aliás, uma vez até durante, da Alexandra, aquela gracinha de tagarela ... não parava de falar nunca.
O grande problema é justamente esse conceito de “amar de verdade”.
Eu, por exemplo, sempre amei a Alexandra. Fui eu quem, inclusive, apresentou o Fernando para ela, por amor.
- Vou te apresentar o Fernando, meu melhor amigo – prometi, numa noite em que ela estava muito deprimida porque não queria chegar aos 32 anos sem estar, no mínimo, noiva.
- Pensei que teu melhor amigo era o Lú !!
- Melhor amigo para casar, Alê ... O Lú é meu melhor amigo para depois que você estiver casada.
Casou com o Fernando. Não sei se já andou experimentando o Lú também.
Fernando era uma raridade. Só conseguia amar uma mulher por vez.
Raridade porque a maioria dos homens não é assim.
As mulheres nos acusam de falta de romantismo. Que injustiça. Pelo menos no meu caso. Sou um eterno romântico.
Meu ponto é o seguinte: eu amo muito e intensamente. Sou apaixonado pelo sexo oposto.
- Se você me amasse de verdade, não saia com a Claudinha ... – Alexandra fazia drama sempre que ficava sabendo que eu tinha dado um rolê com a Claudia. Bem, não podia reclamar demais, porque eu já saia com a Claudia antes de conhecer a Alê.
- Uma coisa não tem nada a ver com a outra, minha paixão .... eu amo você ...de verdade .. mas não preciso deixar de amar a Claudinha por isso ... ou preciso ?
- Ah... – fazendo biquinho – Quem ama mesmo quer exclusividade !
- Isso é outra coisa, Alê ... Que você não queira me dividir com ninguém eu até entendo... Nem o secador de cabelos você gosta de emprestar ... Mas daí até querer que eu só ame você e mais ninguém ? Para que isso ? Aliás, como é que eu vou fazer isso ?
- Ora, EU amo você e mais ninguém ! Nenhum outro homem me interessa. E mesmo que seja um cara interessante, não rola nada. Já você ... diz que me ama mas sai com a Claudia, com a Drica... e não duvido que não tire umas casquinhas com a Renatinha também...
- Pelamordedeus, Alê ... a Renatinha é território do Luiz ... todo respeito é pouco ...
- Como assim !!! Você é muito engraçado ... a Renata é mulher do Alberto ! O Luiz só come ela de vez em quando, o que eu acho um absurdo.
- É mulher do Alberto, mas gosta mesmo é do Lú...
Pois é, a Alexandra ainda tem muito para aprender. Já a Renata, desistiu de lutar contra a natureza masculina e resolveu aproveitar o que ela tem de melhor.
Encontrou um bom marido e aceitou o amor do Luiz, do jeito que ele sabe amar.
Quantas mulheres já não jogaram fora um amor absolutamente verdadeiro, sincero e dedicado de um homem na busca da tal “exclusividade”. Já que não podem ser “a única”, então preferem não ser nada.
Que judiação... Eu mesmo já sofri muito com isso... Uma após a outra... Quantos amores já não perdi ... Casaram-se com outros... E, o que é pior, me renegaram depois disso.
Tudo bem casar com outro... Afinal, eu não quero mesmo me casar. Mas deixar de sair comigo só por causa disso ? Que punhalada.
As mulheres são muito cruéis no amor.
Não sabia bem até que ponto seria permitido, mas me atrevi... Aqui estou!!
Meu nome é Renata, mas podem me chamar de Renatinha. Soube que este aqui é um espaço para bate-papo masculino. Aqueles do tipo “mulher e futebol”, incrível, não sabem falar de outra coisa!! Só que desta vez nós mulheres poderemos assistir de camarote... Hum, me parece muito interessante...Enquanto isto, resolvi contar a vocês uma situação muito engraçada, daquelas em que agente aproveita a fragilidade masculina. Aquela mesmo, “só sabem pensar com a cabeça de baixo”...
Sou casada. Foi difícil achar um cara bacana, aqueles do tipo que queremos casar... Lógico, me apaixonei, ele era super carinhoso, mandava flores, uma gracinha!! Resolvido profissionalmente e bem divertido socialmente. Na cama, bem, era aquela coisa meio morna, mas boa... Não era aquela coisa de “pele” que só acontece com o filha-da-puta que não quer compromisso com ninguém. Mas, tudo bem, isto é o menos importante já que a companhia, e ter um bom pai para o meu futuro filho, é o mais relevante.
Já faz 4 anos que nos casamos, eu e o Alberto. Estamos naquela fase sabe? Falta algo, talvez seja a hora de termos um filho. Sexo, de vez em quando... Ele sempre tenta, mas as vezes não dá, tô cansada, trabalhei o dia todo!! E quando discutimos e em seguida ele quer fazer as pazes? Impossível! Mas, assim vai, e a gente se entende... Às vezes me lembro que faz um tempão e busco algo para me incentivar... Principalmente, quando me encontro com o Luiz, o meu... amigo.
O Luiz é o típico homem... Traça qualquer uma que estiver pela frente, mas tem uma quedinha especial por mim. Isto me faz bem, mexe com a auto-estima e, confesso, o tesão aumenta... e aí, o Alberto é quem sai ganhando... O bom de homem é que a gente pode instigar a vontade e depois cair fora, fingindo que nada aconteceu!!
Outro dia o chamei para ir lá em casa. Dei a desculpa de que queria mudar os móveis da sala e fazer uma surpresa para o Alberto. Ele aceitou rapidinho. Puras segundas intenções! Me lembro BEM da nossa conversa naquela tarde.
Ele começou com aquele jeitão cínico, que eu adoro, questionando minhas intenções:
- Assume, Renatinha ... que surpresa o quê ... ele nem vai notar a mudança quando chegar.
Aí ficamos numa conversa mole, cheia de duplos sentidos. Ele não tirava os olhos de mim e eu aproveitava cada segundo, abusando do decote.
No momento certo, dei a deixa. Fiz carinha de vítima e disse que ele não ligava para nada.
Ele mordeu a isca...
- Como não, querida ? A grande motivação de um homem é a felicidade de uma mulher .... Se for lindinha e gostosinha como você, ainda melhor...
- Gracinha ... – não resisti e dei um beijinho nele, no rosto, mas encostando meus lábios de lado nos dele. Ele quase derrubou a gaveta que estava segurando.
A conversa esquentou e ele foi se chegando.
- Renatinha, você sabe que eu te entendo ... eu também gosto de mudar de posição para variar ...
- Safado ...
Depois disso, não me lembro de mais nada... só daquele arrepio gostoso e de sua voz sussurrado, no pé do ouvido, chegando por trás, uma mão de cada lado da minha cintura bem na linha da calcinha, só tocando de leve com a ponta dos dedos.
Senti a rigidez...
Por um deslize... esqueci do Alberto...
Lá vou eu me sentir culpada de novo !
Sou casada. Foi difícil achar um cara bacana, aqueles do tipo que queremos casar... Lógico, me apaixonei, ele era super carinhoso, mandava flores, uma gracinha!! Resolvido profissionalmente e bem divertido socialmente. Na cama, bem, era aquela coisa meio morna, mas boa... Não era aquela coisa de “pele” que só acontece com o filha-da-puta que não quer compromisso com ninguém. Mas, tudo bem, isto é o menos importante já que a companhia, e ter um bom pai para o meu futuro filho, é o mais relevante.
Já faz 4 anos que nos casamos, eu e o Alberto. Estamos naquela fase sabe? Falta algo, talvez seja a hora de termos um filho. Sexo, de vez em quando... Ele sempre tenta, mas as vezes não dá, tô cansada, trabalhei o dia todo!! E quando discutimos e em seguida ele quer fazer as pazes? Impossível! Mas, assim vai, e a gente se entende... Às vezes me lembro que faz um tempão e busco algo para me incentivar... Principalmente, quando me encontro com o Luiz, o meu... amigo.
O Luiz é o típico homem... Traça qualquer uma que estiver pela frente, mas tem uma quedinha especial por mim. Isto me faz bem, mexe com a auto-estima e, confesso, o tesão aumenta... e aí, o Alberto é quem sai ganhando... O bom de homem é que a gente pode instigar a vontade e depois cair fora, fingindo que nada aconteceu!!
Outro dia o chamei para ir lá em casa. Dei a desculpa de que queria mudar os móveis da sala e fazer uma surpresa para o Alberto. Ele aceitou rapidinho. Puras segundas intenções! Me lembro BEM da nossa conversa naquela tarde.
Ele começou com aquele jeitão cínico, que eu adoro, questionando minhas intenções:
- Assume, Renatinha ... que surpresa o quê ... ele nem vai notar a mudança quando chegar.
Aí ficamos numa conversa mole, cheia de duplos sentidos. Ele não tirava os olhos de mim e eu aproveitava cada segundo, abusando do decote.
No momento certo, dei a deixa. Fiz carinha de vítima e disse que ele não ligava para nada.
Ele mordeu a isca...
- Como não, querida ? A grande motivação de um homem é a felicidade de uma mulher .... Se for lindinha e gostosinha como você, ainda melhor...
- Gracinha ... – não resisti e dei um beijinho nele, no rosto, mas encostando meus lábios de lado nos dele. Ele quase derrubou a gaveta que estava segurando.
A conversa esquentou e ele foi se chegando.
- Renatinha, você sabe que eu te entendo ... eu também gosto de mudar de posição para variar ...
- Safado ...
Depois disso, não me lembro de mais nada... só daquele arrepio gostoso e de sua voz sussurrado, no pé do ouvido, chegando por trás, uma mão de cada lado da minha cintura bem na linha da calcinha, só tocando de leve com a ponta dos dedos.
Senti a rigidez...
Por um deslize... esqueci do Alberto...
Lá vou eu me sentir culpada de novo !
A terra há de comer...
Meu nome é Luiz e coube a mim, entre todos os homens, a responsabilidade de inaugurar esse espaço sócio-cultural.
Se entendi bem o negócio aqui é “papo de homem”, mas boa parte do público será feminino. Instigante...
Não gosto de rodeios. Escolho de saída um tema frontal: a dificuldade da mulher para entender e aceitar a vocação “comedora” do homem.
Respondo a isso em duas palavras: pragmatismo e senso de oportunidade.
Ou em uma expressão: “se não for eu, a terra há de comer”.
A vida é boa e dura pouco. Sexo é uma das atividades mais gostosas à nossa disposição. So, why not ? Vamos aproveitar antes que o mundo acabe.
Difícil é entender a dificuldade da mulher para entender.
O questionamento seguinte é a necessidade de variar.
Meninas ... não é exatamente uma necessidade. É uma oportunidade.
Eu, por exemplo, jamais mudaria os móveis da sala de lugar ou a cor da parede do quarto. Muito trabalho para pouco benefício. Mas respeito a compulsão feminina e estou lá para ajudar ... se mudar tudo de lugar lhe dá prazer, porque não ?
Um final de semana desses estava ajudando uma amiga casada a mudar a disposição dos móveis da sala de seu enorme apartamento no Morumbi. O marido havia viajado e ela queria fazer uma surpresa.
- Assume, Renatinha ... que surpresa o quê ... ele nem vai notar a mudança quando chegar. Você esta mudando porque você quer mudar ... Isso, se não for exatamente para justificar uma briga com o marido quando ele voltar e não perceber ...
- Ah ... Lú ... para com isso ! Gosto mesmo de mudar tudo de vez em quando ... Mas o Alberto também gosta.
- Ele é gentil, Lú ... diz que se importa para te deixar feliz. Vê se valoriza esse gesto altruísta dele. Aqui entre nós, ele não deve se importar um cacete com isso ... Mas te ama, e gosta de te ver feliz.
- Isso é você, Lú ... que não liga para nada ...
- Como não, querida ... acha que eu estou aqui pegando no pesado porque ? Ligo para tua felicidade também ... “a grande motivação de um homem é a felicidade de uma mulher” .... Se for lindinha e gostosinha como você, ainda melhor...
- Gracinha ... – ela me deu um beijinho no rosto, seu lábio encostou no meu, assim de cantinho, e eu quase deixei cair a gaveta com os talheres de prata.
- Renatinha, você sabe que eu te entendo ... eu também gosto de mudar de posição para variar ...
- Safado ...
- Pode parece uma coisa machista, Rê ... mas acho que esse negócio de estar sempre mudando coisas na casa é uma canalização da libido feminina ... uma compensação pelo fato de não se permitirem trocar de montaria.
- Lú-iz ! Que horror ! Trocar de montaria ?!?!
- Humm... estava lembrando daquela posição que você curtia tanto quando estava meio altinha ....
- Para, Lú ... agora sou uma mulher casada ...
- Antes não precisava ficar mudando os móveis da sala .... – não resisti ... fiz o comentário sussurrado, no pé do ouvido, chegando por trás, uma mão de cada lado da cintura bem na linha da calcinha, só tocando de leve com a ponta dos dedos.
Ela suspirou arrepiada.
Ainda não havia chegado a vez da terra ...
Se entendi bem o negócio aqui é “papo de homem”, mas boa parte do público será feminino. Instigante...
Não gosto de rodeios. Escolho de saída um tema frontal: a dificuldade da mulher para entender e aceitar a vocação “comedora” do homem.
Respondo a isso em duas palavras: pragmatismo e senso de oportunidade.
Ou em uma expressão: “se não for eu, a terra há de comer”.
A vida é boa e dura pouco. Sexo é uma das atividades mais gostosas à nossa disposição. So, why not ? Vamos aproveitar antes que o mundo acabe.
Difícil é entender a dificuldade da mulher para entender.
O questionamento seguinte é a necessidade de variar.
Meninas ... não é exatamente uma necessidade. É uma oportunidade.
Eu, por exemplo, jamais mudaria os móveis da sala de lugar ou a cor da parede do quarto. Muito trabalho para pouco benefício. Mas respeito a compulsão feminina e estou lá para ajudar ... se mudar tudo de lugar lhe dá prazer, porque não ?
Um final de semana desses estava ajudando uma amiga casada a mudar a disposição dos móveis da sala de seu enorme apartamento no Morumbi. O marido havia viajado e ela queria fazer uma surpresa.
- Assume, Renatinha ... que surpresa o quê ... ele nem vai notar a mudança quando chegar. Você esta mudando porque você quer mudar ... Isso, se não for exatamente para justificar uma briga com o marido quando ele voltar e não perceber ...
- Ah ... Lú ... para com isso ! Gosto mesmo de mudar tudo de vez em quando ... Mas o Alberto também gosta.
- Ele é gentil, Lú ... diz que se importa para te deixar feliz. Vê se valoriza esse gesto altruísta dele. Aqui entre nós, ele não deve se importar um cacete com isso ... Mas te ama, e gosta de te ver feliz.
- Isso é você, Lú ... que não liga para nada ...
- Como não, querida ... acha que eu estou aqui pegando no pesado porque ? Ligo para tua felicidade também ... “a grande motivação de um homem é a felicidade de uma mulher” .... Se for lindinha e gostosinha como você, ainda melhor...
- Gracinha ... – ela me deu um beijinho no rosto, seu lábio encostou no meu, assim de cantinho, e eu quase deixei cair a gaveta com os talheres de prata.
- Renatinha, você sabe que eu te entendo ... eu também gosto de mudar de posição para variar ...
- Safado ...
- Pode parece uma coisa machista, Rê ... mas acho que esse negócio de estar sempre mudando coisas na casa é uma canalização da libido feminina ... uma compensação pelo fato de não se permitirem trocar de montaria.
- Lú-iz ! Que horror ! Trocar de montaria ?!?!
- Humm... estava lembrando daquela posição que você curtia tanto quando estava meio altinha ....
- Para, Lú ... agora sou uma mulher casada ...
- Antes não precisava ficar mudando os móveis da sala .... – não resisti ... fiz o comentário sussurrado, no pé do ouvido, chegando por trás, uma mão de cada lado da cintura bem na linha da calcinha, só tocando de leve com a ponta dos dedos.
Ela suspirou arrepiada.
Ainda não havia chegado a vez da terra ...
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